SIMPLICIDADE SIM, COMPETITIVIDADE NÃO


O sentido de viver é o mais básico possível, e não sinto a necessidade de ter tudo a qualquer preço. O ser humano está cada vez mai egoísta, e já escrevi sobre isso, mas não me canso de dizer que temos que lutar contra este sentimento. A igualdade que prego não é só no material, mas, principalmente, também nas atitudes. O mundo materialista em que vivemos, onde estamos acabando com o meio ambiente, e irá também acabar com nós mesmos.

Outro dia vi uma reportagem onde crianças, que com uma simples bola de papel, são tão felizes, ou mais, que aquelas que vivem com tudo ao seu alcance. Ao observar elas gritarem, pularem, correrem e rirem, o repórter sentiu uma forte presença de felicidade no olhar daquelas crianças, e percebeu que não é preciso de muito para ser feliz. E percebi como estamos perdendo a simplicidade de viver, pois estamos destruindo todos esses valores, e com essa competitividade, que é pregada pelos “gurus do capitalismo moderno”, a tendência é só piorar.

Tenho, no entanto, um forte sentimento de culpa que me corrompe cada vez mais, pois estou à deriva e prestes a surtar. Trago dentro de mim uma angústia enorme, que tomou conta de mim, e tento lutar contra tais sentimentos o tempo todo. Por favor, passem adiante a fraternidade e igualdade das coisas simples da vida, e não se deixem contaminar pela competição de ser melhor que esse ou aquele. Portanto, lutem!, lutem!, lutem! e lutem! ... sem parar.

“O que me preocupa não é o grito dos maus, é o Silêncio dos bons.” - Martin Luther King

“O que corrompe não é o poder, mas sim a falta dele.” Marco Antonio de Araujo – Economista e Livre Pensador
IMAGEM RETIRADA DO BLOG "O CANTINHO DO PELICANO"

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